segunda-feira, 19 de março de 2012
Novidades do A. - 2ª semana após varicela
O A. tem-se portado como um Homem apesar de tudo... já vai comendo melhor e hoje ainda não parou de comer; não pára um segundo sossegado... enfim voltou a ser o A. que era!!!!
Agora só faltam as borbulhas secarem, mas o problema é que agora com as crostas o A. sente muita comichão e lá vai uma ou outra e arranca a crosta (sem querer eu sei) porque ele não sabe o que tem, sabe que está doente mas o significado e se é grave ou não, não o sabe!!!! Tenho de nadar com 20 olhos ou mais, sempre atenta a que ele não coce ou arranque nada.
Mas o mais importante e o que me dá mais alegria é ele estar muito melhor.
Obrigada Meu Deus.
sábado, 17 de março de 2012
Quedas - Considerações a ter
- Dada a queda a aplicação imediata de gelo é fundamental! Em caso de hemorragia interna ou externa, o gelo irá fazer com que esta estanque e não se alastre de modo a causar danos.
- Após o traumatismo,a criança deverá ser vigiada num período de pelo menos 48h.
CUIDADOS A TER:
- Proporcionar à criança um ambiente calmo, evitando ruídos e visitas excessivas;
- Oferecer pequenas quantidades de comida, de preferência líquidos, do agrado da criança;
- Não forçar a alimentação se houver vómitos;
- Observar a criança de modo a poder detectar alterações do comportamento ou quaisquer outras;
- A criança deverá dormir acompanhada de um adulto nas noites seguintes;
- Despertar a criança duas vezes durante o sono da noite e observar se o seu comportamento é semelhante ao habitual. Se o sono for excessivamente prolongado, despertá-la também, durante o dia (basta durante o sono fazer cócegas ou similar para ver se a criança reage).
VOLTAR AO HOSPITAL SE:
- Estiver demasiado sonolenta, não despertando quando é chamada;
- Perder sangue ou outro líquido pelo nariz e/ou pelo ouvido;
- Tiver náuseas ou vómitos repetidos;
- Tiver convulsões;
- Apresentar marcha cambaleante ou adoptar posturas anormais das extremidades;
- Apresentar movimentos anormais dos olhos, desigualdade do tamanho das pupilas ou transtornos da visão;
- Apresentar confusão mental, irritabilidade, dificuldade na concentração ou alteração da personalidade.
Febre - como a baixar?
Mais tarde ou mais cedo, todos os pais são confrontados com esta situação: O bebé está cheio de febre: O que fazer? A febre é um sinal de que nem tudo está bem com o seu filho, mas não só; a febre é também a forma que o organismo encontra para combater algumas infecções. Por essa razão, é mais importante tomar uma atitude de vigilância do que de pânico.
A temperatura normal do corpo situa-se perto dos 37º mas a de uma criança pode variar entre os 36 e os 37,5º.
A nossa temperatura é regulada através do nosso cérebro, mais exactamente do hipotálamo. É este “termóstato” que assegura o nosso equilíbrio térmico que deve rondar os 36,4 e os 37º de manhã e os 37 e os 37,9º à noite, isto porque factores exteriores ao nosso organismo, como por exemplo a atmosfera, podem influenciar a temperatura do corpo.
Além destes estímulos, o corpo está também preparado para enfrentar algumas invasões e através da febre, o organismo tenta defender-se de vírus, bactérias ou qualquer outro invasor do corpo.
A febre não é mais do que a plano de ataque que o organismo põe em prática para combater o “inimigo”, este é o processo normal num adulto, mas numa criança o sistema de regulação da temperatura ainda não está desenvolvido e por isso pode pregar alguns sustos aos pais.
No caso dos recém-nascidos, uma pequena alteração pode ser suficiente para provocar uma mudança de temperatura: vestir-lhe mais roupa que a necessária, deixá-lo num espaço mais quente que o habitual podem ser motivos para que o corpo reaja fazendo subir a temperatura do corpo e na maior parte dos casos, esta ligeira subida de temperatura não significa absolutamente nada e num esfregar de olhos volta tudo ao normal.
Por todas estas razões, e por estranho que pareça, podemos mesmo falar das vantagens da febre: além de ser um meio natural de defesa do organismo que elimina algumas toxinas através da respiração, alerta-a para o estado de saúde do seu bebé.
UMA QUESTÃO DE TEMPERATURA:
Se a temperatura não for muito elevada (entre os 38 e os 38,5º) e a febre não for acompanhada de nenhum outro sintoma (vómitos, diarreia, etc.) não haverá razão para alarmismos. Fique atenta e se a situação se mantiver por mais de 24 horas é aconselhável procurar um médico.
Se a febre for alta deve tentar baixá-la para diminuir o desconforto do bebé e reduzir o risco de hipertermia e desidratação. Pode-se considerar que a criança tem febre quando apresenta valores superiores a: 37,8º de temperatura oral;
38º de temperatura rectal;
37,2º de temperatura axilar.
Sempre que o bebé tiver febre deve tomar bastantes líquidos (água, sumo ou leite) para evitar uma desidratação. No entanto, no caso de a febre ser acompanhada por qualquer outro sintoma ou ser muito alta deve consultar o médico de imediato.
Em casos em que a temperatura corporal ultrapasse os 41º, passa a considerar-se que existe uma hipertermia ou hiperpirexia. Resulta do desequilíbrio entre a produção e a perda de calor e atinge com mais frequência crianças com menos de dois anos de idade porque ainda têm os mecanismos de regulação da temperatura um pouco imaturos. A hiperpirexia é bastante grave e pode causar alterações neurológicas, por isso deve dirigir-se de imediato ao hospital.
Como baixar a febre?
- dispa o bebé e deixe-o apenas com uma camisola de manga curta. Pode parecer pouco, mas não é;
- coloque a criança num ambiente pouco aquecido;
- se tiver em casa algum remédio com paracetamol (receitado pelo médico e indicado para a criança) pode dar-lho para que baixe a febre. O paracetamol é o medicamento mais usado para baixar a febre e existe em forma de supositórios (lactente: 125mg; infantil 250 mg e júnior 500 mg), xarope (200 mg por 5 ml) e comprimidos (500 mg);
- dê-lhe um banho morno (nunca de água fria) ou passe um pano com água morna pelo corpo.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Varicela - tratamento e outros cudiados importantes
Qual é o tratamento para a varicela?
Existe um medicamento específico para a varicela que ajuda de forma substancial à redução da duração da doença, permitindo que a criança se sinta melhor num espaço de tempo mais curto. Lembre-se que apenas o médico pode determinar se este medicamento é ou não o mais indicado para o seu filho.
Tenha também em atenção que o tratamento deve ser iniciado o mais rapidamente possível. Alguns medicamentos podem ser utilizados para combater os sintomas da doença, no entanto não diminuem a sua duração. O ácido acetilsalicílico não deve ser usado no tratamento da febre e dores durante a varicela, em crianças.
Outros cuidados
- Se a criança apresentar lesões na boca, pode ter dificuldade em se alimentar.
- Nesta situação deve dar-lhe bebidas frias e alimentos moles e fáceis de engolir.Evite tudo o que seja ácido, como sumo de laranja, ou salgados.
- As lesões na área genital podem ser dolorosas. Cremes anestésicos podem ser indicados nestas situações. Aconselhe-se junto do seu médico.
Varicela - cuidados a ter
Posso contrair varicela a partir do meu filho?
Sim, se nunca teve a doença antes. No entanto, a maioria das pessoas teve varicela antes dos 10 anos.
Se nunca teve varicela, ou não tem a certeza, deve sempre que possível, evitar o contacto com a criança infectada.
Contacte o seu médico assim que possível se acha que foi exposta ao vírus.
Existem outras situações em que a varicela pode ser perigosa?
A varicela é uma doença grave nos adultos. Uma mulher grávida pode estar sujeita a um risco ainda mais elevado no que respeita ao aparecimento de complicações, devendo evitar a exposição à doença, devido ao risco que isso constitui para o feto. A varicela é também grave para aqueles com um sistema imunitário enfraquecido.
Devo manter o meu filho afastado de um adulto infectado com varicela?
Pelas razões expostas anteriormente, se o seu filho for saudável, provavelmente será melhor permitir a sua exposição ao vírus da varicela, através do contacto com a pessoa infectada. O vírus que infecta a criança é o mesmo que infecta o adulto.
Como ocorre a transmissão da varicela de uma pessoa para outra?
O vírus é transmitido pelo ar, quando a pessoa infectada tosse, espirra, ou fala, ou pelo contacto com as lesões do doente.
Qual o período de incubação?
Cerca de 14 a 15 dias contados a partir do contacto com a pessoa infectada.
Durante quanto tempo a varicela pode ser transmitida a outra pessoa?
A varicela é contagiosa, desde aproximadamente 10 dias após a criança ter sido contagiada, até todas as bolhas se transformarem em crostas.
Varicela - sintomas e formas de contágio
O primeiro sintoma é a febre ligeira. Um ou dois dias mais tarde aparecem manchas vermelhas primeiro no couro cabeludo e espalhando-se mais tarde pela cara, tronco, axilas, braços, pernas, boca e por vezes na traqueia e brônquios.
A criança pode também queixar-se de dores de cabeça, dores de garganta, dores de estômago, cansaço e perda de apetite.
Qual o aspecto das borbulhas?
São pequenas e vermelhas, provocam comichão e transformam-se em bolhas num curto espaço de tempo (poucas horas). Estas bolhas cheias de líquido (vesículas) secam e formam crostas em alguns dias.
Quanto tempo duram as borbulhas?
Normalmente ao fim de 5 dias deixam de aparecer novas borbulhas. A maioria forma crosta em 6 a 7 dias.
As borbulhas deixam cicatrizes?
Por vezes. É mais provável a formação de cicatrizes se as borbulhas infectarem. É importante evitar, dentro do possível, que a criança se coce para prevenir a infecção das borbulhas e o aparecimento de cicatrizes.
Como posso impedir que o meu filho coce as borbulhas?
Mantenha as borbulhas limpas e secas, use loções calmantes e dê banhos de água morna de 4 em 4 horas nos primeiros dias. Limpe a criança aconchegando a pele, evitando esfregar. Deve manter as unhas da criança curtas para prevenir eventuais infecções e cicatrizes.
E os meus outros filhos? Devo mantê-los afastados do que tem varicela?
Se os seus outros filhos ainda não tiveram varicela, existe uma elevada probabilidade (80 a 90%) de contágio pelo irmão. Se forem saudáveis, é geralmente melhor que tenham a doença já. Assim estarão protegidos de contrair varicela mais tarde, podendo a doença ser então mais grave. Se o seu filho tem problemas de saúde e foi exposto à varicela, consulte o seu médico imediatamente.
Varicela
O diagnóstico desta doença é normalmente simples e quanto mais cedo a varicela for identificada mais cedo um tratamento poderá ser considerado.
Tratar precocemente a doença é importante, para reduzir os sintomas. A maioria das crianças com varicela não tratada desenvolve uma média de 200 a 300 vesículas durante o curso da doença.
O que é a varicela?
A varicela é uma doença de infância muito vulgar, todos os anos afecta dezenas de milhar de crianças em Portugal, especialmente durante o Inverno e Primavera. É causado pelo vírus varicela-zoster, um membro da família do vírus herpes, o mesmo que causa herpes zoster (zona).
Uma vez debelada, a varicela normalmente não reaparece, no entanto, o vírus permanece alojado no tecido nervoso como que adormecido (não activo), podendo reactivar-se mais tarde, causando zona.
A varicela é perigosa?
Quando se detectam os primeiros sintomas, é difícil prever até que ponto a varicela do seu filho poderá ser grave. Apesar da doença não ser normalmente perigosa em crianças saudáveis, causa mal-estar e pode levar ao absentismo das crianças à escola e dos pais ao emprego.
Em crianças mais velhas e em especial nos adultos, os sintomas são geralmente mais graves e podem originar outros problemas.
Existem complicações associadas à varicela?
Apesar de raras, podem ocorrer infecções bacterianas, encefalite e pneumonia.
Dias dos papás - A. com varicela.
- noites em branco desde Domingo
- choro por não podermos aliviar o pequeno imenso
- cansaço q.b.
Precisavamos de sair daqui por uns tempos para descansarmos, aliviar o stress, para cuidar de nós.
A mamã está bem já tive varicela por isso estou descansada, mas o mesmo não se passa com o papá e a qualquer sinal fica preocupado e com mil perguntas pois NUNCA teve varicela, e como se sabe nos adultos é muito pior e no homem pode ter consequências graves... por um lado tem graço pois tá sempre a perguntar se o que sente poderá ser? por outro é preocupante e não é para mais!!
Mas como o médico disse se tiver que ter "apanhado" já o tem, o período de incubação são 2 semanas e só no fim desse tempo é que pdoemos ver realmente as coisas como são, até lá é esperar não podemos fazer nada.
Beijocas
Dias do A. com varicela
Na 2ª feira (12-03) o médico quando chegou a casa ao final da tarde para ver o A. e disse logo que já tinha dito que era varicela, mas que ao A. tinha atingido a barriga, costas, cabeça, genitais, pés, planta dos pés, dedos dos pés e a boca (céu da boca e lingua)!!!!
Dá para acreditar no que o meu KinderJoy está a sofrer sem falar na febre alta que não fica abaixo dos 38º????
Continuamos com a medicação dada (Atarax 3 vezes ao dia, Ben-U-ron de 8-8h e banhos de água de 4 em 4h com farinha maisena, e betadine muito betadine para secar tudo).
Assim fizemos, mas algumas das borbulhas apareceram no queixo, nos lábios, na testa, nas sobrancelhas, olhos e por trás das orelhas... ai que sofrimento o dele e o meu.
As noites têm sido passadas em branco, o A. acorda cheio de comichão e coça-se muito na cama (parece uma cobra a mexer-se para se coçar); diz que quer ficar no colo que tem calor e comichão e no colo fica bem... eu tento fazer tudo com que ele se sinta bem mas ficar a noite toda a pé com ele ao colo não dá, as minhas costas não aguentam!!! Ele lá chorou um bocado mas tive de o colocar na cama... foi ele a chorar de um lado e eu do outro porque custa imenso a uma mãe vê-los sofrer e não poder fazer nada para os ajudar.
Terça-feira (13-03) a febre não baixava e ninguém conseguia fazer nada com ele em casa (a minha mãe foi operada ao ombro, a minha irmã começou a trabalhar) e eu tive de meter baixa, além de que a mãe sou eu e eu é que tenho essa obrigação cuidar dele.
Avisei no trabalho e quarta-feira (14-03) fui ao médico pedir a baixa para ficar em casa a cuidar dele... e assim foi.
Muita paciência e muito carinho e amor.
O A. na 4ª feira o A. lanchou melhor cerelac e jantou 2 colheres de sopa e leitinho, dizia que tinha doi-doi na boca e não conseguia comer.
Na quinta-feira (15-03) o A. ao pequeno-almoço bebeu 2 chavenas de leite com bolachas; ao almoço comeu 4 colheres de sopa e cerelac porque dizia que doia a boca; ao lanche depois do banho de maisena comeu 2 iogurtes (um sólido e outro líquido) e um morango; ao jantar foi
peixe assado e batatas assadas, de sobremesa morangos e banana e algumas bolachas.
AInda bem que já está melhor, pois emagreceu nestes dias... e já começa a dar o ar da sua graça... agora até pede presentes porque está doente!!!
A. com varicela
Pois é o A. está com varicela e tudo começou na quinta/sexta-feira (08 e 09-03).
Na quinta-feira (08-03) ao preparar o A. para ir para a cama reparei em duas borbulhas com água que ele tinha na barriga e nas costas, perguntei à minha mãe se já tinha visto aquilo no corpo e ela disse que não, que ele coçava muito mas que nunca tinha reparado naquilo assim. Combinamos esperar por sexta-feira (09-03) de manhã para ver como estava...
E na sexta-feira 09/03 – 10h – telefonema da Teté (minha irmã).O A. apresenta-se com borbulhas na cara, algumas parecem bolhas de água que se assemelham à varicela.Pedi para dar Ben-u-ron de 8/8h se tivesse febre e se esta não baixasse de 4/4h enquanto ligava para o médico. Assim fiz, falei com o médico que disse que a suspeita de varicela se confirmava, manter Ben-u-ron de 4 em 4h, Atarax 3 vezes ao dia para a comichão e banhos de água tépida de 4 em 4h com farinha maisena para aliviar a comichão.
O papá mal saiu do trabalho foi direitinho para casa para dar miminho ao pequeno.
Passamos assim o fim-de-semana, mas nada complicou… suspeitei que não fosse varicela e esperei as melhoras, sentindo-se - temporariamente - aliviada.
2ª feira (12-03) – ligam-me novamente de casa a dizer que o A. tem febre alta 38,5º e mais borbulhas que se assemelham a bolhas de água espalhadas na barriga, costas e cabeça. Como as pessoas diziam que a varicela não dá febre tão alta, fiquei desesperada e liguei imediatamente ao meu médico novamente para ver se seria possível ele ver o A. em casa, pois não queria que o A. andasse assim de lado para lado sem saber o que tinha e uma coisa é o diagnóstico por telefone (embora não fizesse mal pois a linha saúde 24 é igual e confio 100% ou mesmo 200% no meu médico)… sentia-me mais segura!
Assim foi, por volta das 19h o médico estava em casa, examinou o A. e a suspeita de varicela confirmava-se mesmo. Mas pelos vistos era mais grave do que era esperado, além das borbulhas nos locais acima mencionados (barriga, costas, cabeça) o A. ainda tinha borbulhas espalhadas nos pés, palmas dos pés, dedos dos pés, genitais, rabo, e na boca (céu da boca e língua)!!!!! Dá para acreditar que o meu KinderJoy está a sofrer, sem falar na febre alta que não fica abaixo dos 38º???
Fiquei incrédula. Mantivemos as mesmas recomendações (Atarax 3 vezes ao dia, Ben-U-ron de 8-8h e banhos de água de 4 em 4h com farinha maisena, e Betadine muito Betadine para secar tudo)e recomendações estritas de vigilância máxima pois como o A. tem a boca cheia de borbulhas e não come porque lhe dói ele pode desidratar: beber muitos líquidos, tudo passado e coisas frias.
Congelei pois tudo o que possa ser grave não pode ser compatível com um filho nosso.... e naquele momento senti chão por baixo dos meus pés fugir...
Tentei manter a calma acima de tudo, e tentei a todo o custo não sofrer por antecipação... e custa imenso. Faço tudo por ele e paciência arranjo-a no momento em que penso que não consigo.
Por mais que tenha noção que a facilidade de informação hoje em dia é causa de alarmismos infundados, não me seguro e faço uma pesquisa na Net: "varicela" - e um simples clique no Google pôs o meu coração a bater como nunca.
Mais uma vez mantenho a calma e em conversa com o papá resolvemos que tenho de colocar o A. em primeiro lugar e passar o trabalho para segundo plano. Resolvi meter uma semana de baixa para lhe dar todo o apoio que necessita, pois com a minha mãe operada, a minha irmã a trabalhar quem cuidará dele? Quem lhe dará os cuidados necessários? Tenho mesmo de se eu, Eu é que sou a mãe… e assim foi.
Durante estes dias eu acho que já via pintas em todo o lado e não conseguia de todo distinguir a sua evolução.
As noites têm sido passadas em branco, o A. acorda cheio de comichão e coça-se muito na cama (parece uma cobra a mexer-se para se poder coçar); diz que quer ficar no colo que tem calor e comichão e no colo fica bem... eu tento fazer tudo com que ele se sinta bem mas ficar a noite toda a pé com ele ao colo não dá, as minhas costas não aguentam!!! Ele lá chorou um bocado mas tive de o colocar na cama... foi ele a chorar de um lado e eu do outro porque custa imenso a uma mãe vê-los sofrer e não poder fazer nada.
E há alturas em que tenho mesmo de me manter calma e fria: quando vou colocar Betadine nas borbulhas o A. chora, implora para não lhe colocarmos mais, diz que está frio, que se sente mal disposto e o papá não aguenta vê-lo assim e por mais que tente estar ali a dar apoio e a dar miminho ao A. não aguenta e acaba por sair com as lágrimas nos olhos; Outra situação que nos custa muito é ele querer comer e não conseguir, diz que tem fome e olha para nós a chorar e pede para lhe tirarmos os dói-dóis da boca que quer comer "mamã linda, tira os dói-dóis da boca que eu tenho fome!", parte-se-me o coração... é difícil uma situação destas, e o coração bate a mil.
Sei que há coisas bem piores e que isto faz parte da via, mas custa muito vê-lo sofrer e não poder fazer nada para o ajudar ou para aliviar o que ele sofre.
Não posso deixar de frisar que durante todo este período amigos perguntavam imenso pelo A., a saber como estava… e estas coisas nunca se pagam. Um bem-haja a todos.
Durante todo este período senti o nervoso miudinho do A., mas noto que já amadureceu desde a última vez que se viu com febres altas.
Eu, imponho a mim mesma uma calma extraordinária. Sou mãe dele, e creio que o meu dever é transmitir-lhe isso, calma e confiança que tudo está bem e que assim vai ficar.
Lembro-me que quando era pequena, a minha mãe entrava em pânico, em consequência, eu por mais bem que estivesse, só me sentia ainda pior. É óbvio que ela não fazia por mal, mas por isso, sempre achei que um dia me tentaria controlar ao máximo para que os meus filhos conseguissem obter de mim essa imagem de apoio. Posso afirmar que felizmente, até à data tenho conseguido fazê-lo, mas confesso que é das tarefas mais difíceis que incuti a mim mesma...
Assim mas ainda em alerta o 1º susto já caminha para a prateleira...
E o A. estava assim na fase inicial:
Sr, A & R