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sábado, 19 de maio de 2012

Adeus Fralda, chega o penico

A passagem da fralda ao penico é um momento delicado para o seu filho. Alguns conselhos para acompanhar o seu filho nesta importante conquista.


A passagem da fralda ao penico, é uma das provas mais difíceis. É necessário perceber e escolher o momento justo para iniciar, melhor depois dos dois anos. Se a criança é capaz de reter o xixi durante pelo menos uma hora, hora e meia, e se compreende e executa alguns comando simples (por exemplo: pega nisto, coloca a caixa sobre a mesa, etc.) então pode-se começar a tentar.

É necessária paciência: os insucessos são inevitáveis e as suas reacções serão várias. O importante é que as suas respostas sejam sempre marcadas pela máxima serenidade e compreensão. O penico é uma grande novidade e a criança deve conhecê-lo: deixe-o brincar e fique com ele, tente em tom de brincadeira fazer com que se sente à sua frente sentada na sanita. Pode acontecer que não aceite sentar-se no penico ou que permaneça sentado apenas poucos segundos para depois escapar.

Tudo normal: o penico pode meter medo, sobretudo se a criança percebe que lhe dá muita importância. Se se recusa, não insista para não arriscar de desencadear uma “prova de força”; se sente que não responde às suas expectativas, tentará evitar uma situação que lhe gera insegurança.

Pode ajudá-lo deixando-lhe um brinquedo, para que se distraia e se relaxe. Convém sempre manter um clima sereno e alegre. Atenção, no entanto, para não confundir a criança: não se trata de uma brincadeira.

Uma vez que o pequeno tenha dominado a dinâmica da tarefa e conquistado autonomia, prepare-se para os incidentes de percurso. No início não terá vontade de interromper uma brincadeira e então mentirá dizendo que não precisa de ir à casa de banho acabando por fazer nas calças. Outras vezes não será capaz de chegar a tempo. Mostrar compreensão, dando a entender com delicadeza qual é o local adequado, é a estratégia melhor para se garantir o sucesso final!

Responsável pelos conteúdos médico-científico: Dr. Claudio Ivan Brambilla

Texto redigido com a colaboração do Dr. Massimo Menchini.

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