Bom, nem sei bem por onde começar...
Em primeiro lugar, devo elucidar-vos de que o A. não tem nenhum maninho/a a caminho. Não, não... pelo menos para já!
As nossas intenções a esse respeito mantêm-se, e é óbvio que tenciono duplicar a experiência, mas para já, ainda é cedo.
Apercebo-me que os irmãos próximos têm por certo as suas vantagens, mas os que respeitam um intervalo de 4/5 anos também. Nesta última possibilidade há uma maior maturidade por parte da criança existente, o que faz com que receba o novo bebé com maior entusiasmo e compreensão. Também se parte do principio que este já possui alguma autonomia, o que facilita a vida dos pais. Além de que, em termos de crescimento tem outros factores de relevância, como por exemplo, se ambos decidirem ir para a faculdade, quando um está prestes a terminar, começa o outro, logo a nível de despesas comuns também permite uma maior dispersão de preocupações. :)
Quando são muito próximos, por norma, o mais pequeno ainda se encontra numa fase de necessitada dedicação e acompanhamento e por vezes sentem mais a ameaça de um novo membro na familia, o que resulta em diversas manifestações, dentro das quais, até alguma regressão no próprio desenvolvimento da criança.
Posso dizer que tenho casos de amigos cujos filhos retomaram à cama dos pais, às chupetas, às fraldas, etc. Este comportamento é usual, e os pediatras apontam-no como uma chamada de atenção.
Como tal, e não apenas por isto, mas também porque o nosso bebé ainda requer bastante de nós, o nosso próximo filhote ainda repousa em águas calmas.
Em relação à minha ausência, não se deveu só à minha falta de disponbilidade, mas também a vários outros aspectos.
Simplesmente por vezes há fases na vida em que precisamos parar, em todos os níveis, virarmo-nos para dentro e ter daqueles momentos de introspecção em que pensamos em tudo e em nada, sem nenhuma razão aparente, mas simplesmente porque precisamos.
É certo que muita coisa aconteceu nestes meses.
A minha vida andou agitada.
Sabem aqueles dias em que corre tudo mal? Pois bem, tipo isso, mas dia após dia, por vezes nem sempre relacionado comigo directamente, mas como sou mais de viver para quem amo do que para mim, não consegui ficar indiferente.
Não sou, nem nunca fui de desabafos... Sou mais de permitir que se abram comigo do que de me abrir com os outros. A minha mãe contesta isso desde que me lembro de existir. Mas sabem o que penso?
Das poucas vezes que desabafei, preocupo as pessoas. Pessoas essas que depois me questionam: "esta tudo bem?", "estas melhor?", "que se passa?"...
Pois bem, faz parte de mim pensar em soluções, e quando isso não é possivel, deixar que as coisas se resolvam por si, e se por acaso elas não possuem ou apresentam resolução aparente, opto por tentar esquecê-las para que a vida tome o seu curso normal.
Se desabafo, as pessoas que se preocupam (inconscientemente) não facilitam esse processo. Por isso, a minha auto-terapia entra em cena.
É aí que faço a opção de me virar para mim, de refletir, de pensar, de me acalmar e de me esforçar para clarificar a mente das coisas más para que dê espaço a que venham outras tantas boas para a encher.
Olho à minha volta e reparo em todos os pormenores brilhantes da vida.
As cores, a beleza, a magia, a bondade, a naturalidade do dia-a-dia, enfim...todas as coisas que a vida me pode oferecer e que eu por vezes tão - estupidamente - ignoro. Após isso, é só fazer a troca: entram umas e saem outras :)
Neste momento, todo esse processo está completo. E como tal, aqui estou eu.
Renovada e fresquiiiiinha :)
Quero deixar um enorme beijinho a todas as que compreenderam a minha ausência e que sempre carinhosamente se dirigiram mim.
Entretanto trago novidades do A.
S, A & R
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário