"Apocalipse à vista.
A nova profecia do apocalipse junta mito, arqueologia e ciência em
tempos de incerteza e propõe a sua versão de fim do mundo para o final
do ano 2012, recuperando cálculos e crenças da civilização maia. Pode
ser a maior profecia de todos os tempos. Ou pelo menos desde o ano 2000
Milhares acreditam e prepararam-se para a data fatídica
Esqueçamos a crise e os problemas correntes. O apocalipse tem data marcada. Pelo menos é nisso que acreditam milhares de pessoas em todo o mundo que se preparam para a chegada de 21 de Dezembro de 2012, a data em que (supostamente) termina o calendário maia e que, para alguns, parece ditar o destino do mundo tal como o conhecemos. Sempre houve crenças para todos os gostos, mas profecias apocalípticas alimentam o medo ancestral do futuro e a sensação de desgraça eminente. Mas, se é pouco provável que o fim do mundo tenha horário marcado, como as novelas e os jogos de futebol, já é menos provável que algum dia deixemos de nos preocupar com a possibilidade de ele acontecer mesmo. Faz parte da história. Desde que há registos, que há profecias catastrofistas. Estão nos Livros Sagrados, mas não apenas. Os profetas do apocalipse são muitos e assumem muitas formas. Velhos com ar de cientistas loucos, como Nostradamus, criadores de moda com manias new age como Paco Rabanne (que acreditava que o mundo ia acabar em 2000) e coisas invisíveis, como o bug do milénio que nos deixou suspensos à espera do apocalipse informático provocado por um vírus com nome de consola de jogos (Y2K, lembram-se?).
Que se perceba, o mundo continua relativamente igual a si mesmo, apesar das guerras e dos cataclismos naturais, das mudanças de calendário e do tom grave dos profetas. O planeta e as espécies estão abalados, mas a vida continua. O que não significa que a ameaça não permaneça, nem que seja na imaginação de quem gosta de anunciar o fim dos tempos.
Começou por ser uma teoria obscura, desenvolvida pelo americano José Arguelles nos anos 70 e 80, em circuitos relativamente restritos, mas rapidamente foi amplificada com a disseminação da Internet, hoje cheia de sítios com teorias e explicações sobre 2012. O que irá acontecer ninguém sabe ao certo, mas há uma lista de probabilidades: a III Guerra Mundial, a revolta das máquinas, um asteróide ou cometa chocarem com a Terra, a aproximação do misterioso Planeta X, sermos invadidos por extraterrestres, os pólos magnéticos da Terra inverterem-se, os efeitos do aquecimento global ou uma nova idade do gelo. Por acção da mão humana, vinda do espaço ou do próprio planeta, aparentemente a desgraça é eminente. Mas porque há de ser mais eminente em 2012 do que outra data qualquer?""
Milhares acreditam e prepararam-se para a data fatídica
Esqueçamos a crise e os problemas correntes. O apocalipse tem data marcada. Pelo menos é nisso que acreditam milhares de pessoas em todo o mundo que se preparam para a chegada de 21 de Dezembro de 2012, a data em que (supostamente) termina o calendário maia e que, para alguns, parece ditar o destino do mundo tal como o conhecemos. Sempre houve crenças para todos os gostos, mas profecias apocalípticas alimentam o medo ancestral do futuro e a sensação de desgraça eminente. Mas, se é pouco provável que o fim do mundo tenha horário marcado, como as novelas e os jogos de futebol, já é menos provável que algum dia deixemos de nos preocupar com a possibilidade de ele acontecer mesmo. Faz parte da história. Desde que há registos, que há profecias catastrofistas. Estão nos Livros Sagrados, mas não apenas. Os profetas do apocalipse são muitos e assumem muitas formas. Velhos com ar de cientistas loucos, como Nostradamus, criadores de moda com manias new age como Paco Rabanne (que acreditava que o mundo ia acabar em 2000) e coisas invisíveis, como o bug do milénio que nos deixou suspensos à espera do apocalipse informático provocado por um vírus com nome de consola de jogos (Y2K, lembram-se?).
Que se perceba, o mundo continua relativamente igual a si mesmo, apesar das guerras e dos cataclismos naturais, das mudanças de calendário e do tom grave dos profetas. O planeta e as espécies estão abalados, mas a vida continua. O que não significa que a ameaça não permaneça, nem que seja na imaginação de quem gosta de anunciar o fim dos tempos.
Começou por ser uma teoria obscura, desenvolvida pelo americano José Arguelles nos anos 70 e 80, em circuitos relativamente restritos, mas rapidamente foi amplificada com a disseminação da Internet, hoje cheia de sítios com teorias e explicações sobre 2012. O que irá acontecer ninguém sabe ao certo, mas há uma lista de probabilidades: a III Guerra Mundial, a revolta das máquinas, um asteróide ou cometa chocarem com a Terra, a aproximação do misterioso Planeta X, sermos invadidos por extraterrestres, os pólos magnéticos da Terra inverterem-se, os efeitos do aquecimento global ou uma nova idade do gelo. Por acção da mão humana, vinda do espaço ou do próprio planeta, aparentemente a desgraça é eminente. Mas porque há de ser mais eminente em 2012 do que outra data qualquer?""
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