domingo, 6 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Baba, muita baba...
- Mama, ma vie!!! (mama, minha vida)
Eu babada respondi:
- Obrigado doce, também és a minha vida, a minha luz, o meu coração!!!
Entranato já na cama, o A. vira-se para um lado e para o outro para brincar, eu digo:
- A. está na hora de dormir, é tarde.
Ele responde:
- Mama meu coraxão!
Não tenho motivos para ficar babada?
São caracóis... são caracolitos
PoR vezes quando chego a casa, lá vem ele mostrar-me onde estão os caracóis e contar-me as peripécias que fez com eles … a dar de comer, a pegar neles...
Outras vezes são as migalhinhas que são guardadas para dar aos pombinhos, outras são as flores que se colhem num lado qualquer para fazer um arranjo aqui para a mamã.
A minha mãe estimula bastante o A., tal como fez comigo e com a minha sobrinha.
Adoro que o meu filho cresça ciente do que é a Natureza.
Falta-me o click
Começo este post sem saber o que hei-de ao certo dizer-vos…
Sei que o blog anda descurado.
Para ser franca, tenho imensas coisas que gostaria de partilhar convosco, mas ultimamente a minha mente está simplesmente congelada. Falta-me a iniciativa, a vontade, a inspiração…
Das mamãs que iniciaram blogs na minha altura, algumas começam a abandoná-los. Das motivações que partilharam comigo, algumas fazem todo o sentido e as sensações são comuns com as que começo a sentir agora… Será que todas passamos pelo mesmo? Será que está na altura de o meu blog também chegar ao fim?...
Desde que o iniciei que me questionei várias vezes de como o iria terminar. Mas, como é que se termina um blog???....
A minha pouca disponibilidade de tempo neste momento também não me ajuda. Anteriormente, tinha um trabalho com horas vagas que me permitiam divagar, pensar, reflectir e inspirar-me nas aventuras do A. para vos descrever.
Desde que mudei de emprego não tenho essa disponibilidade. Por aqui o trabalho passa por 8h/dia em frente a um computador a ouvir gavações de relatórios médicos e a passa-los para o computador, para serem impressos e isto exige um acompanhamento/atenção diária.
Sinto um peso nos ombros. Eu quero escrever! Porque tenho saudades em todos os sentidos… Porque sinto que nesta fase em que tenho cada vez mais coisas para contar sobre o meu filho, e das quais quero manter um registo para não as esquecer, e estou a deixar escapar…
Porque gosto e porque gosto…
Mas falta-me o click. “Aquele” click…
Eu TE amo
nem doença que o amor não cure;
nem porta fechada que o amor não a abra;
nem águas que o amor não construa uma ponte;
nem parede que o amor não derrube;
nem pecado que o amor não perdoe.
Não faz diferença quão díficil seja o problema,
mesmo quando não há mais esperança...
ou quão embaraçado possa ser...
ou grande tenha sido o erro...
O amor é suficiente para dissolver tudo isto!
Se somente nos amássemos mais,
seríamos os mais felizes
e poderosos do mundo!
Por isso...
AH....COMO TE AMO!!!
Devaneios...
Desde miúda que sempre fui sonhadora… desde que me lembro e desde que a minha mãe se lembra.
Sempre fui daquelas miúdas que vivem no mundo da Lua, que sonham em entrar na TV e vestir a pele do seu desenho animado favorito. Sempre me lembro de ler os livros de histórias e imitar gestos, falas, atitudes. Sempre me lembro de ser menos eu, e mais aquilo que idealizava - no meu imaginário - ser... E muitas vezes era apanhada nessas viagens... vezes sem conta.
Enfim, fui assim sim senhor! E foi bom. E acho que até gosto de ter sido assim: Criança.
E digo isto porque sonhar é maravilhoso, saudável, pessoal e terapêutico!
E a vida sem sonhos, é para mim - mesmo nos meus 35 anos - uma tremenda seca.
Talvez haja quem na mais profunda análise desta minha psicologia, me atribua uma data de traumas e justificativas comportamentais, cuja revelação me deixaria preocupadíssima... mas não me ralo nem um pouco com isso. Gosto de sonhar e pronto. .. E quanto mais alto e mais longe melhor!E como tal, admito que ainda hoje dou por mim a divagar com os olhos fixos num lado qualquer, perdida entre sonhos e ideologias, entre locais onde fui e outros tantos onde gostaria de estar. E faço isto, tantas, mas tantas vezes, que um dias destes, creio que até me darei ao trabalho de investigar se existe nome para esta dita "patologia". (lol)
O adeus à D. Fralda
A imagem ilustra as minhas palavras. Estamos quase a completar o desfralde diurno!
O processo tem demorado algum tempo, não posso precisar, sendo que, como já sabem, desde há algum tempo (mais ou menos 1 mês, nem tanto) que iniciámos o A. na habituação do bacio, mas não correu bem, pois para ele bacio era igual a brincadeira e não se queria sentar.
Foi tudo super natural e sem stresses, tal como eu sempre fiz intenção que fosse.
Recebi imensos conselhos e apercebi-me que a nossa primeira iniciativa pode ter ajudado bastante, pois há imensas crianças com medo do bacio e que o rejeitam logo de antemão. O A. não em mede e senta-se nele, mas não lhe dá muito valor e não acha piada a estar ali sentado, sou mesmo da opinião que ele não acha confortável. De qualquer forma, penso que é importante fazer investimento num bacio que seja essencialmente confortável para a criança. Em que o rabiosque fique bem assente e isento de marcas em caso de te que ficar lá mais algum tempo do que o esperado. Pelo que me tenho apercebido em conversas e mesmo lendo na net há bebés que preferem de imediato passar para a sanita (caso do A.), com o devido redutor, que, na minha opinião, tal como o bacio quanto mais confortável for, mais ajudará a adaptação do bebé… o que também compramos!!!!
Nós começamos por fazer assim:
Começámos inicialmente por coloca-lo na sanita sempre quando acordava ou de manhã ou da sesta (estudos comprovam que o bebé faz chichi nos 5 minutos que decorrem depois de acordar), por isso normalmente a experiência corria bem.
Nunca o pressionámos.
Primeiro começou por dizer-nos que tinha a fralda suja (ca-ca ou xixi), e segundo li, este é um dos primeiros sinais que eles estão preparados para o desfralde.
Mas fui adiando, a etapa de lhe tirar a fralda, até que houve um dia em que decidi estar na altura de lhe dar a oportunidade de avançar mais nesta etapa. Comecei por lhe tirar a fralda durante o dia em casa, vestindo-lhe as cuequinhas ou o bikini como ele chama (slip).
Li algures que nas primeiras vezes que lhes colocamos cuecas eles têm a sensação que estão protegidos e fazem chichi naturalmente (o que aconteceu algumas vezes, mas nada de stresses).
Decorreram alguns dias, e com eles alguns acidentes, claro.
Por vezes para lhe dar a sensação de desconforto, sempre que havia um acidente não tirava de imediato a cueca (li este conselho algures, não me lembro onde).
Quando saiamos de casa, punha-lhe a fralda para evitar “desgraças”. A pouco e pouco chegamos lá. O A. começou por pedir xixi e cácá, e quando já não vai a tempo põe-se a segurar a pilinha por cima das calças para evitar que o xixi saia. Acho que estamos no bom caminho. Há dias em que ele não suja nada, outros que quando está eufórico com a brincadeira ou a fazer algo que gosta só diz que tem xixi quando já está todo molhado
Nunca ralhámos com ele quando se descuidava. Nunca o pressionámos.
Cada vez que cumpria a sua tarefa, saltávamos e batiamos palmas até ele soltar gargalhadas. Agora quando faz chichi fala para a pilinha: "já tá pili? Amia!!!!”
Mais uma ETAPA SUPERADA.
AS, A & R