Para o bebé, exactamente como para o adulto, a rua é um dos principais cenários de confronto com a realidade.. é um lugar novo, onde descobrir as outras pessoas.
Para além das experiências em sua casa, em casa
de familiares e amigos mais próximos, no infantário ou nas férias, as
experiências diretas e indiretas de confronto do bebé com a vida dos outros
irão acontecer prevalentemente na rua.
A rua: a própria palavra é, para
os pais, sinónimo de perigo e armadilhas infelizes; no entanto é mais correto
enquadrarmos a situação de forma mais equilibrada, recordando que caminhar
na rua não significa só ir ao encontro de perigosas aventuras, mas também
aprender a sentir verdadeiramente a sua pertença ao conjunto da
humanidade.
Antes de mais, é o primeiro lugar
onde a criança se apercebe que existem "os outros", que são
muito diferentes entre si; depois, que vivem e trabalham em edifícios e
estruturas que dão uma certa fisionomia ao lugar onde ele também vive e por
fim, que ele próprio é uma dessas pessoas, faz parte de um todo, e pode ter
relações de intercâmbio com o sistema no qual vive.
Sair com uma criança para passear,
fazer compras, ou ir ao jardim, justifica também alguma atenção acrescida do
ponto de vista dos equipamentos. Neste campo, cada adulto contará com os seus
próprios hábitos e os da criança que acompanha. Recordamos que no que diz
respeito à "pequena farmácia" podem ser
suficientes toalhitas desinfetantes e pensos rápidos (cuja acção
tranquilizante vai muito além do seu poder efetivo), enquanto é sempre
aconselhável ter consigo uma garrafa de água mineral natural: poderá responder
a uma sede inadiável, e poderá também servir para lavar os arranhões ou
contusões sem ter que recorrer às fontes, que geralmente não oferecem garantias
de higiene.
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