Desde pequena que nunca gostei de ver a minha mãe doente. Diferente de mim, que por qualquer espirro parecia que por vezes o mundo à minha volta ia cair. Mas, será que eu não fazia tudo aquilo só para ter a minha mãe como enfermeira particular? Tenho a certeza que ninguém gosta de estar doente, e eu não era excepção. Doente ou não, a minha mãe estava sempre presente como hoje ainda continua a estar. É uma GUERREIRA, sempre cerrou os punhos, ia e continua a ir à luta, sem medo de nada.
Agora, neste momento MÃE, sou eu que te peço para ter calma, porque há lutas em que nós temos de ir com cautela, caso contrário as nossas energias acabam. Mas não, a minha mãe foi com todas as energias à luta. O primeiro ataque é o mais importante de todos, e ela não hesitou... é uma GUERREIRA nata, e aquela cama do hospital tinha os dias ou melhor as horas contadas, pois ela não iria ficar ali muito tempo.
Que eu me lembre guerreira igual à ela não existe. Nunca perdeu uma guerra e não vai ser diferente desta vez.
E espero que um dia eu também seja como ela... uma GRANDE GUERREIRA.
S&R
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