Bom, o A. está a abandonar a sua postura de bebé e a revelar-se cada vez mais próxima da sua condição de criança autónoma, independente e segura de si. Continua cheio de vida, dado, carinhoso, inteligente e bem-disposto.
O desenvolvimento dele, a partir dos 12 meses foi vertiginoso, e são inúmeras as vezes em que dou por mim a olhar para ele e a tentar ver apenas um menino de 25 meses e não a criança que cada vez mais se evidencia.
Está muito falador e acho que me posso até atrever a dizer que não há palavra que não diga ou que não expresse à sua maneira… imita tudo e diz tudo o que nós dizemos na linguagem dele mas percebemos perfeitamente. Entende-nos bem quando lhe tentamos explicar ou perguntar algo.
Come sozinho, lava os dentes e já toma banho de duche desde os 16 meses.
Quando ouve alguma coisa que lhe interessa, ou quando sabe que alguém está a contar algo sobre ele ou a fazer queixa do comportamento dele, fica atento com olhar malandro e diz: “oh… ouve”.
Sabe o nome e como tratar a família. (padi=padrinho; tété=tia; vovó=avó; vovô=avô; papá=papá ou Rica=Ricardo; mamã= mamã ou Só=Sónia; nini=dani ou madi=madrinha; Ru=Tio Rui)
Adora ajudar a mamã em tudo, então quando ando em limpezas ou arrumações lá vem ele para ajudar.Adora lavar o carro... quando vou lavar e limpar o carro lá vem ele com a vassourinha que tem para me ajudar.
Quando cai ou se bate com a cabeça ou braço em algum lado, vem logo a correr fazer queixinhas e a dizer que tem dói-dói… ela tenho de dar um beijinho e passa logo, outras vezes lá tenho de lhe colocar um pouco de pomada... manhoso!!!
Já tem praticamente todos os dentinhos, e agradecemos à D. Fadinha dos Dentes!
Dos desenhos animados adora o Ruca, o Paulo carteiro, o Noddy, comboio dos dinossauros e mais outros quantos de que não me lembro o nome.
Adora rir e fazer rir e já sabe bem como tudo se desenrola. Faz imensas graçase quanto mais nos rimos, mais ele se ri e faz. Há alturas em que estica a corda demais e começa a armar-se e a abusar e aqui lá tenho de entrar em acção para o voltar a colocar na linha.
Quando vê muita quantidade de algo, diz: “ai jesus” ou “tantas!”.
Quando estou zanga chama por mim e começa a pôr o cabelo dele em pé, pois normalmente quando ele me chateia eu digo-lhe: “Olha já estou com os cabelos em pé”.
Adora todo o tipo de animais… aqui em casa os animais (gatos/cães) não têm sossego com as brincadeiras e asneiras dele.
A lista poderia continuar, acho que não teria fim tão cedo mas seria difícil, especialmente para mim como mãe super babada que sou…
Agora vou dizer-vos uma coisa, contar-vos algo com toda a sinceridade.
Quem me conhece sabe muito bem que regra geral não sou de apregoar o que o A. faz ou deixa de fazer. Faço-o aqui porque quero um dia mais tarde pegar neste blog e relembrar-me de cada pormenor do crescimento dele, como já hoje por vezes faço, ao ler posts mais antigos ou a ver as fotos… quero recordar tudo dele através do blog (apontar tudo, tudinho sobre ele) ou das fotos eu tiramos. E quero que um dia mais tarde o A. ao ler o blog sinta tudo o que eu e o papá dele sentimos.
E digo isto por um simples motivo: o espírito de competição entre as mães com os seus filhos, o pica-pica para ver se o meu filho é melhor que o teu!!!
Pessoalmente isto é algo que não tenho e nunca tive. Ok, confesso que sou ambiciosa q.b, mas não sou nada competitiva, não gosto, não me inspira e é uma característica que sinceramente, até dispenso muito bem.
Infelizmente, desde que sou mãe apercebo-me facilmente deste tipo de competição, seja nas minhas idas ao centro de saúde ou até em conversas casuais de rua, apercebo-me que há quem se sinta na vontade quase ofegante de exibir as façanhas dos seus rebentos e mostrar que eles são as crianças supra-sumas de toda uma geração e se por um lado tento compreender, por outro não consigo.
No meu caso, pessoalmente, prefiro abster-me desse tipo de analogias e comparações. Por norma, quando me vejo confrontada em conversa com uma mãe que me pergunta constantemente o que o A. faz, digo sempre menos do que a realidade ou respondo vagamente.
Simplesmente, não tenho pachorra para conversas do tipo "o meu faz isto e o teu ainda não" ou "ah ainda não faz? o meu já faz há tanto tempo...", etc, etc.
O meu filho é um bebé!!
E é um bebé que está a crescer, não ao meu ritmo, não ao ritmo dos estudos que comparam 1000 crianças da mesma idade e muito menos ao ritmo da vizinha do lado.
Ele cresce ao ritmo dele e pronto.
Ainda não faz isto? Não. Já faz aquilo? Sim.
E eu com isso? Ele faz o que quer e lhe apetece, quando ele quiser e a sua personalidade e organismo assim o pedirem.
Eu também sou uma mãe babada todos sabem que sim, não é segredo para ninguém e não o vou deixar de ser, pois o amor e apreciação que sinto pelo meu filho é igual, se ele fizer 20 ou 10 graçolas, 5, ou nenhuma.
Por isso vos digo que o meu filho é apresentado pelo que é, e não pelo que faz.
S; A & R
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