Eternamente apaixonados

AFONSO... finalmente nos nossos braços!

Lilypie Kids Birthday tickers

sábado, 23 de junho de 2012

Festival Panda 2012 (17 Junho Estádio do Dragão)











No domingo passado fomos ver o festival do panda 2012 e o A. Adorou.

Chegamos cedo para arranjar estacionamento e passear um pouco à volta do estádio.

Vimos os carrosséis, mas o A. não quis andar.

Depois resolveu que queria correr à volta do estádio com o amiguinho o G. e lá começaram eles a correr, cada um na sua pista de corrida. Foi muito engraçado, de vez em quando lá parávamos no meio e espreitávamos para o estádio e víamos a prepararem tudo para começar mais uma tarde de animação.


Depois chegamos à porta a entrada e tivemos de ficar na fila para entrar, os portões só abriam às 15h.

Entretanto vimos o Mickey e a Minnie e lá fomos tirar uma foto.

O A. e o G. faziam as brincadeiras e asneiras deles.


O pior foi quando vieram entregar um pulseira para colocar no pulso dos miúdos com o nome e o nº telefone dos pais… foi um filme; o A. chorava que não queria, que lhe fazia comichão, etc… etc…, mas teve de ser e com algum esforço e paciência lá lhe consegui colocar a pulseira.

Os portões abriram às 15h, e lá entramos.

O A. mal pisou o estádio do dragão começou logo a correr, e eu imaginei-o a entrar em campo num jogo de futebol. Lol foi giro.


Depois pediu para fazer xixi, lá tivemos de subir as escadas, enquanto isso o papá e o outro casal amigo foram arranjar lugar para vermos o festival mais perto do palco.


Depois de arranjar lugar, fomos dar uma volta ao campo.

Num palco à parte esteve a decorrer um espectáculo, com o Gomby, pocoyo, o Max e nós estivemos a ve um pouco, pois o A. só queria brincar.



Fomos buscar chocapic, barritas, bandeiras do chocapic; o A. quis uma caixinha de papel qe estavam a dar e lá foi ele buscar uma; depois viu as bananas e lá foi ele pedir bananas, (è como a mamã, vai a algum lado e tudo o que é de borla traz-se para casa lol), depois fomos ao stand do montepio, fez um desenho e trouxe uma caneta, mas depois viu o G. com uma “mãozinha” e tive de ir pedir à menina para trocar, lol., rou

Mas quando viu as biciletas de madeira, não queria outra coisa, só queria andar nas bicicletas e lá tinha eu de vez em quando de ir até la com ele.

No final cismou que queria ir para os insufláveis e lá estivemos nós na fila. Quando chegou a nossa vez foi porreiro porque só iam os meninos mais pequenos, mas um maiorzito também entrou com eles e começou logo aos saltos e os mais pequenos ficaram com medo e não conseguiram subir para o insuflável, o A. desistiu e dizia que tinha medo que queria vir embora, eu não insisti e tirei-o, numa próxima vez ele tenta.



Fomos acabar de ver o festival, que foi muito giro:

- a Banda do Panda

- o Dudu do comboio dos dinossauros

- o Jerónimo

- Babar e o Badou que fez um jogo com todos os meninos que estavam a ver

- Os Gormit

- O Sid Ciência

- as Winx



No final do Festival começou a chover e nós viemos embora, o A. adormeceu no carro e quando acordou não falava noutra coisa, queria ir novamente ao festival.

Apesar de achar caro (paguei 36€ - mamã e papá) e achar que o festival em termos de animação e espetáculo em si não foi grande coisa, valeu pela alegria do A..

Para o ano há mais, mas já somos 3 a pagar. lol

sábado, 9 de junho de 2012

Um filho muda muita coisa

O papel do papá entre a carreira e a familia

A paternidade coincide, muitas vezes, com os anos mais exigentes para quem se quer realizar profissionalmente. Por isso é fundamental o suporte de quem fica em casa.

Questionamo-nos muitas vezes acerca das repercussões psicológicas de um pai demasiado absorvido pelas funções profissionais e muitas vezes ausente em casa por causa do trabalho. Condenam-se os pais por estarem presentes na vida dos seus filhos, por não interpretarem adequadamente o papel paterno. Em muitos casos esta ausência é colmatada pelas mães, às quais é deixada a tarefa de mediação entre os filhos e uma figura paterna pouco presente, pelo menos fisicamente.

Se é verdade que os homens hoje têm filhos, em média, após os trinta e três anos, é também verdade que esta é a idade decisiva para quem quer construir uma carreira. Uma possibilidade talvez só considerada quando se está decidido a criar uma família, mas que, uma vez concretizada, traz mudanças que requerem grande maturidade por parte de ambos e espírito de adaptação.

Os papás que procuraram uma ascensão profissional ficarão, por um lado, seguramente entusiasmados pelo novo desafio, mas não conseguirão evitar alguns sentimentos de culpa em relação aos filhos e à companheira. Através da sua sensibilidade devem procurar o equilíbrio certo para conseguirem participar e estar presentes mesmo à distância.

À mamã compete então a tarefa de explicar ao filho onde está o papá, e a espera a solidão de uma casa imersa no silêncio quando os filhos dormem. Neste caso é importante que se partilhem as escolhas com o companheiro. Não são raros os casos em que os cônjuges, nesta área, se tornam competitivos: se ela deixou um trabalho de que gostava ou tem uma profissão que a ocupa muito, ainda que não exija deslocações, pode sentir que o cuidado da família está principalmente a seu cargo, e pode-se sentir sozinha. Estes sentimentos inevitavelmente atingem os filhos, com o risco de se transmitir uma imagem destorcida do grande valor que tem, para cada pessoa, a sua realização profissional.

2 anos

O seu filho parece ter-se tornado, ultimamente, mais difícil ou caprichoso que o habitual?

Pois bem, não há nada a fazer: ao completar o segundo ano de idade, entrou nos "terríveis dois"! Por vezes, desde esta altura, e durante os meses que se seguem, pode-lhe parecer que educa um pequeno "tirano": o seu pequenino está mais teimoso e irascível, e sobretudo, aprendeu a dizer "não". As ocasiões em que irá experimentar as tempestividades do seu filho, no curso de um único dia, podem ser várias: recusa a papa, nunca quer ir dormir, e para lhe dar banho tem que perseguir por toda a casa! Mas sobretudo, no seu vocabulário começa a surgir uma nova palavra, que ouvirá com muita frequência nos próximos meses: "meu".

Todavia, antes de assumir o papel de mamã "desesperada", reflicta um pouco. Antes de mais, nem sempre as crianças se tornam difíceis aos dois anos: algumas já o são antes! E para além disso, nos meses anteriores teve já oportunidade de experimentar os excessos do seu filho, e assim sendo, já elaborou uma série de tácticas e estratégias para os contornar. E se pensar bem, o seu pequenino está a ficar mais divertido: é capaz de reconhecer as partes do corpo e apontá-las se lhe pedir, por vezes brinca a dar de comer à boneca ou ao ursinho, e começa até a conseguir manter uma pequena conversa. Enfim, é um tempo de gargalhadas para toda a família. Mas atenção a como fala quando ele está perto: uma das suas actividades preferidas é repetir as palavras que ouve, com grande surpresa para quem não o esperava!

Esta é também a fase dos "porquês". Tente ser paciente se o seu filho pronuncia esta palavra dezenas de vezes num único dia. O seu cérebro está em actividade contínua, e a sua curiosidade não tem limites. Começa a compreender que os cães e os gatos fazem ambos parte da categoria dos animais, e que o "depois" vem mais tarde que o "agora".

Experimente aguçar a sua curiosidade através dos jogos: puzzles, plasticina e cores podem ser uma óptima forma de estimular a sua criatividade e fantasia.

É, por fim, nesta idade, que as crianças começam a desejar a aprovação dos pais. Querem agradar à mamã e "sentir-se úteis": cabe-lhe a si ensinar ao seu filho mil formas de ser ousado mas ajuizado.

E o cócó?

Olá,

Cá estou a dar novidades. Finalmente as fraldas durante o dia já se foram há mais ou menos 2 meses; o A. já pede para fazer xixi mas cócó está a ser mais dificil. Quando o coloco na sanita ele chora, as lágrimas correm pela carita e ele implora pela fralda e diz que não consegue, mas mal o tiro ele corre, esconde-se atrás do sofá e faz nas cuecas.
Já fui buscar o pote e coloquei atrás do sofá para ver se ele fazia mas nem assim...
Que mais hei-de fazer?
- Já lhe tirei metade dos brinquedos e não adiantou;
- já tentei negociar "se fizeres na sanita vamos às compras e escolhes um carro ou o que quiseres" e ele nada, nem assim vai lá.
- Já foi para a cama sem ver televisão/canal panda e nada.

Alguém me ajuda?

De resto está tudo lindamente... esta etapa está a ser mais dificil.

Ame seu filho

Mãe

Ser mãe é mágico

Se trabalho?

Me perguntam se trabalho?????

Siiiim... Sou relógio despertador, cozinheira, arrumadeira, professora, babá, enfermeira, cabelereira, personal stylist, motorista, segurança, psicóloga, parque de diversões, GPS (encontro tudo!) e estou de serviço 24 horas por dia nos 365 dias do ano!

Mas é o trabalho mais recompensador do MUNDO, simplesmente AMO ser MÃE!!!

De anjinho a Diabinho: a fase do "Não"

Pode acontecer o anjinho mude inesperadamente: antes ele ouvia-a e obedecia, e agora não a ouve e responde sempre "não".

Em torno aos 18 meses a criança começa a perceber que é um ser individual e já não aceita a total dependência e a relação exclusiva com a mãe. É o primeiro passo para a conquista da independência e da autonomia que inicialmente se manifesta de uma maneira bastante violenta: o pequeno reage às recusas com raiva e crises, atira-se ao chão, grita e agride os pais. Estas manifestações não devem ser interpretadas como caprichos, mas como o primeiro verdadeiro confronto com as suas figuras de referência.

É necessária muita calma, bom senso e muito sangue frio. Os astutos diabinhos asseguram-se de que põem em acção as suas manobras, prevalentemente em público, quando sabem que é mais difícil para os pais manter a calma. É preciso, manterem-se tranquilos e não cederem à chantagem.

Colocar limites é uma forma de os ajudar a crescer mais fortes e seguros: fazê-los aceitar o "não" é importante: habituamo-los assim a resolver os problemas de forma construtiva. A criança aprende a conhecer e a enfrentar a realidade.

Eis alguns conselhos para enfrentar a "tempestade":

  • evitar situações de confronto: renuncie a atitudes demasiado rígidas que estimulam a oposição e o desafio. Por vezes, pode-se evitar a rigidez propondo à criança alternativas e oferecendo-lhe a oportunidade de escolher, para a fazer sentir envolvida nas decisões;
  • é importante agir com coerência: uma vez estabelecida uma regra é preciso fazê-la respeitar. As crianças precisam de certezas e os pais devem ser credíveis e fiáveis;
  • mamã e papá devem estar em perfeita sintonia. Se não estão de acordo com uma posição a tomar, discutam-na longe da criança;
  • usar o bom senso: as proibições devem ser poucas e compreensíveis para serem respeitadas.

Responsável pelos conteúdos médico-científico: Dr. Claudio Ivan Brambilla.

Texto redigido com a colaboração do Dr. Massimo Menchini.

E mais uma vez o desfralde

Deixar de usar fralda é um marco fundamental no desenvolvimento. Mas é também um momento carregado de dúvidas para os pais: como fazer? Será a altura certa? Deverei forçar ou não são algumas das questões que assaltam o espírito de todas as mães e de todos os pais no que toca a este assunto.

Não existe uma data fixa para o bebé começar a deixar de usar faldas, porque cada criança tem o seu tempo e o seu ritmo de desenvolvimento e amadurecimento, que deverão ser respeitados.

Daí que a paciência e a perseverança dos pais deverá ser indispensável. O importante é tratar o assunto de forma natural, sem irritação ou impaciência.

Os pais deverão ser pacientes e esperar com tranquilidade a chegada dos sinais que indicam a maturidade necessária por parte da criança para largar as fraldas. Alguns destes sinais são o ser capaz de reconhecer que está na hora de fazer chichi ou cocó, ter já uma linguagem bastante mais desenvolvida, o saber dizer “Não”, o manter a fralda seca durante longos períodos, o conseguir despir-se sozinho, baixar as calças, tirar a fralda, baixar e subir as cuecas, o gostar de imitar o comportamento dos mais velhos e repetir aquilo que dizem, e ter já hábitos regulares para fazer cocó.

É exatamente neste período que os pais devem apresentar o penico ao filho: colocar a criança sentada apenas para que ela veja como é. Depois, comece a levá-lo ao quarto de banho. Retire-lhe a fralda e sente-a no bacio em intervalos regulares (de hora a hora, por exemplo), durante cerca de 10 minutos, sem o deixar impaciente. Caso não aconteça nada, deixe-o voltar à brincadeira e repita a ação mais tarde.

Peça a ele que avise quando estiver com vontade de fazer xixi ou cocó. Todavia, muitas são as vezes em que as crianças estão tão entretidas a brincar que não se apercebem da vontade a chegar, por isso, se achar que ela demora muito a avisar, mais vale tomar a iniciativa e antecipar-se.

Outra ideia é associar uma palavra à situação, para que a criança possa expressar a sua vontade de usar o bacio.

Procure vestir-lhe roupas práticas, que lhe permitam despir-se facilmente. Isso irá dar-lhe uma sensação de autonomia.

Felicite-o e recompense-o de cada vez que a criança pede para fazer xixi ou cocó e faz no bacio ou na sanita.

No caso de ocorrer algum acidente, nunca repreenda. Tudo isso faz parte desta fase, e a repreensão só vai fazer com que a criança ganhe medo e se recuse a colaborar. E jamais lhe volte a colocar a fralda, o que poderá deitar tudo a perder.

Em caso de dúvidas, converse com seu pediatra. Ele é a pessoa indicada para responder todas as suas questões.

Chupeta sim ou não?

Durante os primeiros meses de vida o bebé tem grande prazer, tanto físico como mental, no acto da sucção: é uma acção que satisfaz necessidades alimentares e psicológicas reais.

Aqueles que são contra o uso da chupeta temem a possibilidade de que provoque infecções na boca (especialmente a estomatite a Cândida albicans) e de facilitar o aparecimento de deformações no palato e na arcada dentária. É necessário clarificar que nenhuma das duas condições foi provada de forma definitiva.

A estomatite a Cândida aparece com frequência idêntica em crianças que estão habituadas a usar a chupeta e em crianças que não a usam. Se a chupeta for periodicamente limpa e lavada não existe qualquer risco de infecção.

Além disso, os tão temidos efeitos nocivos da chupeta sobre a arcada e sobre os dentes nunca foram confirmados pelos dentistas. Para a arcada dentária o risco de deformação pode existir se for escolhida uma chupeta inadequada.

Se a criança usar a chupeta depois do aparecimento dos dentes existe a possibilidade de que os incisivos sejam deslocados para a frente: no entanto trata-se de uma alteração completamente provisória que desaparece, sem danos permanentes, mal a chupeta seja abandonada. Passado pouco tempo, todos os dentes retomam por si só a posição conveniente. Por outro lado, convém saber que todas estas possíveis alterações dizem respeito aos dentes de leite e não aos dentes definitivos, que despontam depois dos seis anos.

Responsável pelos conteúdos médico-científico: Dr. Cláudio Ivan Brambilla

Texto redigido com a colaboração do Dr. Massimo Menchini

Utilizar, ou não, uma chupeta!

Chuchar é um instinto natural.

Nalgumas ecografias, é possível ver os bebés a chuchar no dedo, ainda no útero. Muitos continuam a ter uma forte necessidade de chuchar após o nascimento; mesmo depois de comer, continuam dispostos a chuchar.

Utilizar, ou não, uma chupeta, fica ao seu critério. Alguns pais não conseguem passar sem a chupeta considerando-a uma forma prática de acalmar um bebé impaciente ou de adormecer o bebé. Outros rejeitam a chupeta, baseados em argumentos estéticos e preferem não se preocupar com o apanhar a chupeta e ter de a lavar, sempre que cai. (Pode levar a mão do seu bebé à boca para o acalmar ou utilizar o seu próprio dedo mindinho para isso.)

Não há qualquer motivo físico para não dar uma chupeta ao seu bebé. Eis aqui algumas sugestões, se o quiser fazer: Se estiver a amamentar, não utilize a “chucha” se não depois de o bebé ter aprendido a pegar no peito e se o seu fluxo de leite for constante, o que deverá acontecer mais ou menos nesta altura. Quando utiliza uma chupeta na primeira semana, pode ser mais difícil para o bebé aprender a mamar, uma vez que os movimentos da boca necessários para chuchar no mamilo e na chucha são ligeiramente diferentes.

Evite utilizar logo a "chucha". Dê-lhe de comer, ponha-o a arrotar, mude a fralda, embale-lo, acarinhe-o e responda às necessidades básicas do seu bebé quando este estiver impaciente, em vez de optar por colocar logo a chupeta assim que ele refila. O seu bebé será menos dependente da chupeta, ao crescer, se a utilizar de forma contida nos primeiros tempos. Deverá utilizar a chupeta para ajudar a relaxar e não como substituto de afecto e carinho.

Não se preocupe, porque a chupeta não afecta o crescimento dos dentes do seu bebé. Os dentes definitivos só aparecerão por volta dos 5 ou 6 anos e, por essa altura a “chucha” será apenas uma recordação. As crianças que chucham no dedo, por outro lado, poderão ter mais dificuldades em deixar este vício, ao mudar os dentes de leite, o que poderá causar futuros problemas dentários.

A Importância da Vacinação Infantil

Devemos lembrar que se hoje a taxa de mortalidade infantil nos países mais desenvolvidos do mundo é baixa, e a média de vida aumenta, isso se deve à vacinação.

A vacinação é o primeiro passo real da medicina preventiva: a vacinação responde à necessidade de prevenir e modificar as doenças, e representa uma tentativa fundamental feita pela medicina nessa direcção.


O objectivo da saúde pública é o de conferir que a imunidade seja em sua maior percentagem possível de indivíduos, com o menor risco possível de efeitos adversos, e menor custo. Além disso, quanto maior o número de pessoas vacinadas, menor é a possibilidade de contágio da doença, também para aqueles que não foram vacinados.


A decisão de vacinar contra uma determinada doença depende de:

  • a gravidade da doença;
  • a probabilidade de entrar em contacto com ela;
  • o estado imunológico de quem recebe a vacinação;
  • a eficácia da vacina.

A segurança da vacina é uma questão importante:

  • os benefícios devem ser muito maiores que os riscos da respectiva doença;
  • os eventuais efeitos secundários devem ser ligeiros;
  • os eventuais efeitos secundários devem ser limitados no tempo;
  • os eventuais efeitos secundários devem ser limitados à área de inoculação da vacina.

Todas estas condições são completamente satisfeitas nas vacinas dadas às crianças.

Responsável pelos conteúdos médico-científico: Dr. Claudio Ivan Brambilla.

Texto redigido com a colaboração do Dr. Massimo Menchini.

Doenças infeciosas da Infância

Sintomas e cuidados médicos

Entre as doenças infecciosas características da infância, as mais conhecidas são as chamadas doenças exantematosas, ou seja, doenças caracterizadas por manifestações cutâneas muito evidentes.

A palavra exantema, que deriva do grego e significa florescimento, descreve de maneira sugestiva todas as manifestações típicas das doenças que atingem com frequência as crianças. Cada doença tem o seu exantema característico que ajuda o pediatra no diagnóstico.

As doenças infecciosas “clássicas” são seis:

  • sarampo
  • escarlatina
  • rubéola
  • varicela
  • eritema infeccioso (a quinta doença)
  • roséola (a sexta doença)

Existe também um outro vasto grupo de doenças, menos frequentes, que podem causar manchas na pele das crianças e que são geralmente difíceis de diagnosticar. É preciso ter presente que na maioria dos casos as doenças exantematosas são causadas por vírus e geralmente se dá uma cura espontânea após o seu decurso natural. A única doença provocada por uma bactéria, e logo curável através de uma terapia apropriada com antibióticos, é a escarlatina.

Existem, além disso, alguns preconceitos que convém clarificar:

  • estas doenças transmitem-se apenas através de contacto directo com doentes. Quem já teve a doença não pode, em caso algum, ser fonte de contágio para as outras pessoas;
  • o uso de antibióticos na cura destas doenças, que são provocadas por vírus (apenas com excepção da escarlatina), é totalmente injustificado;
  • com a excepção de alguns casos especiais, não é necessário manter a criança de cama, imóvel, na convicção de o curar melhor ou de prevenir eventuais complicações. Se a criança não está abatida, com febre, poderá mover-se e brincar quando quiser. Será ele próprio a pedir para parar e repousar quando as condições assim o exigirem.

Responsável pelos conteúdos médico-científico: Dr. Cláudio Ivan Brambilla

Texto redigido com a colaboração do Dr. Massimo Menchini

Febre

APRENDA A BAIXAR-LHES A FEBRE

A primeira reacção de uma mãe que verifica que o seu filho está com febre é quase sempre a mesma: ligar imediatamente para o pediatra ou correr para o hospital. Mas a verdade é que, na maior parte dos casos, não há razão para entrar em pânico.

Mais tarde ou mais cedo, todos os pais são confrontados com esta situação.


O BEBÉ ESTÁ CHEIO DE FEBRE. O que fazer? A febre é um sinal de que nem tudo está bem com o seu filho. Mas não só. A febre é também a forma que o organismo encontra para combater algumas infecções. Por essa razão, é mais importante tomar uma atitude de vigilância do que de pânico.


DEFENDER DE INVASÕES

A temperatura normal do corpo situa-se perto dos 37º mas a de uma criança pode variar entre os 36 e os 37,5º. A nossa temperatura é regulada através do nosso cérebro, mais exactamente do hipotálamo. É este “termóstato” que assegura o nosso equilíbrio térmico que deve rondar os 36,4 e os 37º de manhã e os 37 e os 37,9º à noite. Isto porque factores exteriores ao nosso organismo, como por exemplo a atmosfera, podem influenciar a temperatura do corpo. Além destes estímulos, o corpo está também preparado para enfrentar algumas invasões. Através da febre, o organismo tenta defender-se de vírus, bactérias ou qualquer outro invasor do corpo.

A febre não é mais do que a plano de ataque que o organismo põe em prática para combater o “inimigo”. Este é o processo normal num adulto, mas numa criança o sistema de regulação da temperatura ainda não está desenvolvido e por isso pode pregar alguns sustos aos pais. No caso dos recém-nascidos, uma pequena alteração pode ser suficiente para provocar uma mudança de temperatura. Vestir-lhe mais roupa que a necessária, deixá-lo num espaço mais quente que o habitual podem ser motivos para que o corpo reaja fazendo subir a temperatura do corpo. Na maior parte dos casos, esta ligeira subida de temperatura não significa absolutamente nada e num esfregar de olhos volta tudo ao normal. Por todas estas razões, e por estranho que pareça, podemos mesmo falar das vantagens da febre. Além de ser um meio natural de defesa do organismo que elimina algumas toxinas através da respiração, alerta-a para o estado de saúde do seu bebé.


UMA QUESTÃO DE TEMPERATURA

Se a temperatura não for muito elevada (entre os 38 e os 38,5º) e a febre não for acompanhada de nenhum outro sintoma (vómitos, diarreia, etc.) não haverá razão para alarmismos. Fique atenta e se a situação se mantiver por mais de 24 horas é aconselhável procurar um médico. Se a febre for alta deve tentar baixá-la para diminuir o desconforto do bebé e reduzir o risco de hipertermia e desidratação. Pode-se considerar que a criança tem febre quando apresenta valores superiores a:

37,8º de temperatura oral; 38º de temperatura rectal; 37,2º de temperatura axilar.

Sempre que o bebé tiver febre deve tomar bastantes líquidos (água, sumo ou leite) para evitar uma desidratação. No entanto, no caso de a febre ser acompanhada por qualquer outro sintoma ou ser muito alta deve consultar o médico de imediato. Em casos em que a temperatura corporal ultrapasse os 41º, passa a considerar-se que existe uma hipertermia ou hiperpirexia. Resulta do desequilíbrio entre a produção e a perda de calor e atinge com mais frequência crianças com menos de dois anos de idade porque ainda têm os mecanismos de regulação da temperatura um pouco imaturos. A hiperpirexia é bastante grave e pode causar alterações neurológicas, por isso deve dirigir-se de imediato ao hospital.


COMO BAIXAR A FEBRE?

- dispa o bebé e deixe-o apenas com uma camisola de manga curta. Pode parecer pouco, mas não é;

- coloque a criança num ambiente pouco aquecido;

- se tiver em casa algum remédio com paracetamol (receitado pelo médico e indicado para a criança) pode dar-lho para que baixe a febre. O paracetamol é o medicamento mais usado para baixar a febre e existe em forma de supositórios (lactente: 125mg; infantil 250 mg e júnior 500 mg), xarope (200 mg por 5 ml) e comprimidos (500 mg);

- dê-lhe um banho morno (nunca de água fria) ou passe um pano com água morna pelo corpo.