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domingo, 19 de agosto de 2012

Mãe, porquê é que trabalhas?


"Mãe, porquê é que trabalhas?" Uma pergunta capaz de gerar o pânico mesmo na mãe mais segura de gerir bem o tempo e que pode levar a sentimentos de culpa.
O seu filho vê alguns amigos que chegam ao infantário na companhia da mãe em vez de, por exemplo, da avó ou da baby-sitter. E é também a mãe que os vai buscar à saída. Na prática, torna-se evidente a presença mais frequente de alguns mães em relação à sua, e inevitavelmente procurará perceber o motivo pelo qual na sua casa as coisas funcionam de forma distinta.
O aspecto psicológico ao qual é necessário ter atenção advém do facto de o seu filho poder pensar, sobretudo perante renitência em dar explicações, que se a mãe não passa mais tempo consigo a culpa é sua. Mesmo neste caso, explicar as coisas com calma e dedicação, além de o confortar, dar-lhe-á os instrumentos necessários para desenvolver um pensamento crítico e autónoma acerca de uma emoção que experimenta.
Se por um lado, portanto, é importante sublinhar as vantagens económicas do trabalho e especificar que, mesmo não estando presente físicamente, não há um momento que passe sem que a mãe pense no seu filho, por outro, não se pode transmitir a sensação de que se vai para o trabalho contrariado e descontente.
É melhor dizer à criança que o trabalho é uma actividade agradável, uma obrigação que se pratica por uma boa causa. Para fazer com que se sinta parte e envolvido, assim que possível (se possível) ajuda levá-lo um dia local de trabalho: sentir-se-á importante, parte da actividade da mãe e aprenderá a respeitar as suas escolhas. Começará a ver que tantos dos seus colegas vivem como ele e ficará orgulhoso da sua mãe. Obviamente, os ciúmes de um “rouba-tempo” assim tão incomodativo não se superam de um momento para o outro, mas pelo menos terá todos os instrumentos de que necessita para perceber que as obrigações da mãe fora de casa não lhe roubam o seu afecto.

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