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domingo, 19 de agosto de 2012

Que valor dar às pequenas mentiras do seu filho

Isto não esperava, e no entanto só lhe disse uma mentira! As pequenas mentiras das crianças são como os sonhos, espelhos fiéis dos seus medos e dos seus desejos.

Por volta dos 3-4 anos aparecem as primeiras mentiras. Os indícios são bastante claros, mesmo para os pais mais confiantes, e podem ser:
• verbais: o discurso da criança é estranho, incoerente ou com contradições de factos evidentes;
• não verbais: o som da voz, a expressão facial, uma risada deslocada, o movimento das mãos que não corresponde às palavras ou o ar culpado, amedrontado ou demasiado excitado para ser credível.
Os mais pequenos usam as mentiras para embelezar a realidade ou para lhes dar importância: para eles estas histórias ingénuas são verdadeiras. Até aos cinco anos a criança não tem uma noção concreta da fronteira entre a imaginação e a realidade. Quando se trata de crianças mais crescidas, as mentiras exprimem uma situação de mal-estar ou revelam uma dificuldade perante a qual a mentira representa uma bóia de salvação ou um apoio. Mais tarde, quando começam a ser mais espertos, começam a usar a mentira como tentativa desesperada para evitar um castigo.
Quais são os aspectos a avaliar?
• A insistência e o número de mentiras: se as mentiras são muitas, é bom reflectir nas razões que podem levar uma criança a esconder tantas vezes a verdade. As mentiras infantis podem ser simplesmente uma fase transitória, ou então evoluir para um modelo estável de conduta; neste ultimo caso uma atitude permissiva não é a correcta.
• a sua desilusão e as consequentes reacções: as reacções dos pais são fundamentais e por vezes podem ser desproporcionadas em relação à gravidade real do acto. Antes de repreender uma criança por uma mentira é bom reflectir e controlar os próprios sentimentos, se nos sentirmos traídos ou enganados.

Para enfrentar a questão, comece a sublinhar sempre, com o seu filho, a importância de dizer a verdade; conquiste a sua confiança não o punindo à primeira oportunidade, mas encorajando-o a contar-lhe as suas travessuras em vez de mentiras. Se o seu filho percebe a sua disponibilidade para o diálogo será mais tranquilo e a mentira será reservada a poucas ocasiões.

Responsável pelos conteúdos médico-científico: Dr. Claudio Ivan Brambilla
Texto redigido com a colaboração do Dr. Massimo Menchini.

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