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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Função da Placenta

A placenta é a estrutura que liga o feto e a mãe, e pode ser considerada como um filtro ao qual chegam substâncias nutritivas que devem ser selecionadas e transferidas para o feto, e por outro lado do feto chegam substâncias que precisam de ser eliminadas pelo organismo materno à placenta. É uma troca contínua visando a segurança e saúde do futuro bebé. Além destas funções de triagem, a placenta também elabora hormonas que facilitam à adpatação do organismo materno às várias necessidades da gestação (mãe, feto e parto). A placenta é um orgão misto formado por tecido fetais e por tecidos maternos que funcionam simultaneamente ao serviço das necessidades do feto e da mãe ao mesmo tempo.
A placenta forma-se a partir da fecundação do óvulo, e aproximadamente 5 dias após ser fecundado, o óvulo chega ao útero. Este óvulo (blastocisto) tem a forma de uma esfera oca, constituída por dois tipos de células: uma o trofoblasto que dará origem à placenta e outra da qual se desenvolverá o embrião. Enquanto isso no endométrio forma-se uma cavidade dentro da qual o óvulo fecundado se desenvolve rapidamente. O trofoblasto (primeira forma da placenta) torna-se liso na parte que acompanha a curva da cavidade, mas continua "esponjoso" na parte que adere ao miométrio. A parte lisa passa a ser chamar de "córion liso" e a parte "esponjosa" de "córion frondoso", sendo daqui que se vai originar a placenta. No interior da cavidade que se formou na parede do útero, já se vai desenvolvendo o embrião e os minúsculos vasos sanguíneos que acabam por fazer contacto com o "córion frondoso" (placenta em formação) por dentro de um tubo que dará origem ao cordão umbilical. A partir do momento em que os vasos do embrião alcançam o "córion frondooso", estabelece-se a circulação placentária e surge a lacenta definitiva que irá a partir de agora desempenhar as funções necessárias para a sobrevivência do feto e da gestante.
Quando completamente desenvolvida a palcenta adere nitidamente à "decídua basal", uma camada interna do útero onde a placenta se apoia por meio de ligações entre os vasos sanguíneos da mãe e os intervalos entre as estruturas ramificadas da placenta (espaços intervilosos). Cada uma destas formações contém no interior dos seus ramos vasos sanguíneos do feto; esses vasos por sua vez são ramificações da veia e das suas artérias que passam por dentro do cordão umbilical. Os "vilos" absorvem oxigéneo e substâncias nutritivas provenientes do organismo da mãe, levada a eles pelos vasos sanguíneos maternos que desembocam nos espaços intervilosos. Por outro lado os vasos maternos colhem dos espaços intervilosos as susbstâncias expelidas pelo feto, que através do sangue fetal chegam à região. Deste modo a placenta faz as vez dos rins e dos pulmões do feto; dos pulmões porque fornece o oxigénio e recolhe o gás carbónico e dos rins porque mantém limpo o líquido amniótico da urina expelida pelo feto, remetendo os resíduos do cordão umbilical até à placenta que os irá despejar no sangue materno.
O sangue da mãe não circula pelo feto, nem o do feto pelas veiaa da mãe. A passsagem de elementos de um para o outro faz-se por meio indirectos, através de tecidos permeáveis e por meio de trocas. Além das funções nutritiva, excretora e respiratória, a placenteta tambem produz as hormonas essenciais para a gravidez e recolhe do sangue da mãe substâncias requeridas pelo desenvolvmento fetal, como anticporpos maternos. A placenta também protege o feto contras ataques virais, mas atenção que não o consegue proteger contra o efeito negativo
de alguns antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios , drogas e alcool.
A placenta não é apenas uma bolsa que protege o bebé durante a gstação, é um orgão único e fantástico formado exclusivamente durante a gravidez, tendo funções definidas e importantes para a saúde da mãe e do feto. Imediatamente após o parto a placenta descola-se do útero e é eliminada.
S&R

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