1 - Proibido fumar
É sabido que activa ou passivamente o cigarro afecta a saúde de homens e mulheres. Mas quando esse vício se associa à gravidez os danos multiplicam-se. Entre os efeitos nocivos que se adjudicam ao hábito de fumar encontra-se a infertilidade, o aborto, o parto prematuro (cerca de 14 por cento dá-se em mães fumadoras), alterações inflamatórias e desprendimento prematuro da placenta, maior incidência de desnutrição fetal e morte súbita do recém-nascido, além de baixo peso ao nascer. Como exemplo: a incidência de atraso no crescimento em mulheres não fumadoras é de 7 por cento, enquanto que nas fumadoras chega aos 28 por cento. Um cigarro de apenas sete centímetros de comprimento contém três mil compostos químicos diferentes; os três principais são a nicotina, o monóxido de carbono e o ácido ciânico. Como podemos verificar, tratam-se de argumentos mais do que concludentes para compreender porque deixar de fumar durante a gestação é uma necessidade, apesar de ser uma decisão difícil. Diversos estudos demonstraram que os efeitos do tabagismo sobre o crescimento fetal são proporcionais às doses: quanto maior for o número de cigarros, maior é o efeito restritivo no peso fetal. Se a mulher deixa de fumar durante a gravidez, o seu filho nascerá com tamanho e saúde iguais aos de outra criança, filha de mãe não fumadora. Inclusivamente, se se abandonar o hábito antes da semana 30, consegue-se um extraordinário benefício: a maior parte do peso do bebé (60 por cento) atinge-se no terceiro trimestre. O cigarro evita a acumulação de gordura corporal no feto sem afectar o seu crescimento linear. Além disso, deixar de fumar melhora o estilo de vida: geralmente acompanha-se de uma melhor alimentação e de um incremento da prática de exercícios físicos, o que se reflecte numa diminuição das doenças crónicas cardiovasculares, insuficiência cardíaca, cancro do pulmão e enfisema pulmonar.
É sabido que activa ou passivamente o cigarro afecta a saúde de homens e mulheres. Mas quando esse vício se associa à gravidez os danos multiplicam-se. Entre os efeitos nocivos que se adjudicam ao hábito de fumar encontra-se a infertilidade, o aborto, o parto prematuro (cerca de 14 por cento dá-se em mães fumadoras), alterações inflamatórias e desprendimento prematuro da placenta, maior incidência de desnutrição fetal e morte súbita do recém-nascido, além de baixo peso ao nascer. Como exemplo: a incidência de atraso no crescimento em mulheres não fumadoras é de 7 por cento, enquanto que nas fumadoras chega aos 28 por cento. Um cigarro de apenas sete centímetros de comprimento contém três mil compostos químicos diferentes; os três principais são a nicotina, o monóxido de carbono e o ácido ciânico. Como podemos verificar, tratam-se de argumentos mais do que concludentes para compreender porque deixar de fumar durante a gestação é uma necessidade, apesar de ser uma decisão difícil. Diversos estudos demonstraram que os efeitos do tabagismo sobre o crescimento fetal são proporcionais às doses: quanto maior for o número de cigarros, maior é o efeito restritivo no peso fetal. Se a mulher deixa de fumar durante a gravidez, o seu filho nascerá com tamanho e saúde iguais aos de outra criança, filha de mãe não fumadora. Inclusivamente, se se abandonar o hábito antes da semana 30, consegue-se um extraordinário benefício: a maior parte do peso do bebé (60 por cento) atinge-se no terceiro trimestre. O cigarro evita a acumulação de gordura corporal no feto sem afectar o seu crescimento linear. Além disso, deixar de fumar melhora o estilo de vida: geralmente acompanha-se de uma melhor alimentação e de um incremento da prática de exercícios físicos, o que se reflecte numa diminuição das doenças crónicas cardiovasculares, insuficiência cardíaca, cancro do pulmão e enfisema pulmonar.
2 - Proibido tomar álcool
Respondendo a perguntas sobre se será permitido beber uns "copinhos" durante a gravidez, a resposta é um rotundo "não". O álcool é uma das substâncias responsáveis de malformações fetais, de modo que as mulheres deveriam abster-se de tomar bebidas alcoólicas quando comecem a planificar a gravidez. Também no caso do álcool, o impacto negativo dependerá da dose, do tempo e das condições de exposição. Quanto maior for o consumo, maiores também serão os efeitos negativos no feto. Grandes quantidades de álcool no primeiro trimestre predispõem ao aborto espontâneo, enquanto que no segundo ou no terceiro provocam restrições ao crescimento e dano neurológico fetal. As consequências nas crianças com "síndroma de álcool fetal" são: atraso de crescimento intra-uterino, menor tamanho e peso ao nascer, estatura pequena e anomalias faciais. O álcool pode também afectar o sistema nervoso central e produzir, entre outros problemas, microcefalia (escasso desenvolvimento do cérebro), além de originar dificuldades na aprendizagem e no comportamento social. Entre as complicações mais frequentes contam-se o atraso mental, o início tardio da compreensão e da fala, o déficit de atenção e os transtornos na aprendizagem.
3 - Proibido o excesso de café
A cafeína é um estimulante do sistema nervoso que incrementa a frequência cardíaca da mãe assim como o seu metabolismo. Encontra-se presente não só no café mas também no cacau, no chocolate, no chá e em várias bebidas de cola. Em doses elevadas, a cafeína pode provocar excitação, palpitações e irritação do tracto digestivo. E também aumenta a libertação de epinefrina, uma substância que coloca em situação de stress tanto a mãe como o feto, dado que através da diminuição do fluxo útero-placentário reduz a quantidade de oxigénio e nutrientes que chegam ao feto. As mulheres grávidas não deveriam consumir mais de dois cafés por dia.
4 - Proibido cansar-se
Para explicar-lho de maneira simples, um correcto repouso ou descanso consegue-se com oito horas de sono durante a noite e duas durante a tarde. Claro que estas definições costumam ser fáceis, e a sua aplicação difícil. O conselho para as futuras mamãs é que não tenham receio de descansar mais do que o habitual; pelo contrário; façam-no sempre que possam. Para isto, é conveniente organizar as tarefas durante o dia segundo a sua importância, e aproveitar os fins-de-semana para repousar. Também é necessário que os colegas compreendam que o rendimento laboral pode diminuir. Se tenta descansar e não o consegue, não se preocupe: a maioria das mulheres tem dificuldades, porque embora o seu corpo esteja deitado no sofá, o cérebro continua no seu ritmo habitual. Outra recomendação é não entrar em competições, porque quem não estiver "grávida" fica em vantagem. Procure nos colegas a solidariedade, em vez de rivalidade ou compaixão.
5 - Proibido não se alimentar bem
A futura mamã deve alimentar-se corretamente, escolhendo os alimentos adequados em quantidades moderadas, e privilegiando a variedade e a qualidade. Desta maneira, não só beneficiará a sua imagem que, além disso é muito importante e evitará possíveis e indesejáveis complicações. A dieta de uma pessoa adulta saudável deve fornecer aproximadamente 2.000 calorias. E embora se saiba que durante a gravidez seja preciso reforçá-las, este aumento não deve exceder as 300 calorias adicionais por dia. Mas a quantidade de calorias não é a única coisa a ter em atenção. Também é preciso verificar de que tipos de alimentos provêem, uma vez que as que são fornecidas por uma guloseima são diferentes daquelas que se absorvem através de uma maçã. O melhor guia para uma alimentação equilibrada em todas as circunstâncias e também durante gravidez, é a pirâmide nutricional. Para cuidar da linha, é recomendável escolher alimentos sem cremes ou com poucas calorias, que forneçam os nutrientes indispensáveis sem juntar calorias desnecessárias. Desta maneira, é possível controlar o peso.
6 - Proibidos os exercícios físicos de risco
Sabe-se que o exercício físico é fonte de boa saúde. Ao falar de "exercícios físicos" referimo-nos a toda a actividade física que exceda as tarefas habituais e quotidianas; concretamente: caminhar, andar de bicicleta, praticar ginástica ou algum desporto como o ténis ou a natação. Nesse sentido, poderemos considerar dois grupos de mulheres: aquelas que não realizaram actividade física alguma antes da gravidez, e as que estão habituadas a praticar algum desporto e se encontram em bom estado físico. Se não está habituada a fazer ginástica, a gravidez não é o momento ideal para começar, uma vez que isso constitui uma exigência física muito importante para o organismo, e é necessário ser muito cuidadosa na hora de avaliar situações de consumo energético. Não obstante, se assim o deseja, pode caminhar em locais de ar livre e bem oxigenados, fazer ginástica para grávidas, iniciar a prática de yoga ou exercícios de relaxamento. Mas sempre de maneira gradual e mediante movimentos suaves e coordenados, descansando de cada vez que se sinta cansada ou fatigada. Se por outro lado está habituada a fazer exercício físico e está bem treinada, não há motivo para abandonar as actividades habituais. Inclusivamente, o exercício pré-natal poderia diminuir as dores frequentes de cintura, as cãibras, a obstipação e a acidez, além de aumentar a capacidade energética da grávida e melhorar a sua respiração e oxigenação. Mas atenção: é preciso pôr de lado o aspecto competitivo. O excesso de actividade acima do tolerável pode prejudicar a evolução da gravidez. Por isso, é bom praticar o seu desporto habitual mas não obrigar-se a terminar nenhuma partida. As actividades como o esqui (aquático ou na neve) e o hipismo não são recomendáveis durante a gestação, devido à possibilidade de acidentes que implicam.
7 - Tintas, proibidas?
Habitualmente ouvimos dizer que as tintas para o cabelo são proibidas durante a gravidez. No entanto, não há inconvenientes em utilizar produtos como o "Inné", dado que se trata de um corante vegetal que não implica risco algum durante a gestação. Quanto ao resto das tintas, convém aplicá-las somente para fazer reflexos ou madeixas, de modo que não tomem contacto directo com o couro cabeludo.
S&R
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